E não procurar era tão doce quanto o saber que não era necessário achar algo, como era bom saber que o procurar nada mais era a ânsia de saber que faltava algo, e o saber que faltava por vezes era somente a busca. Que acabava sendo o inevitável procurar, que a cada dia mais era afagado, a necessidade da procura aos poucos foi se tornando o verdadeiro elo e verdade que foi se tornando somente verdade. E assim afagando as lucidas constatações. Existia portanto, não necessariamente profundo, mais existia a necessidade de conhecer, não chegava a haver procurar pelo conhecer, mais havia este desejo de conhecer e pouco importava o que viria a descobrir. Era só desejo pelo conhecer, porque por vezes era o que fazia sentido, o simples e único conhecer, sem doses ou diretrizes... porque era somente conhecer... e para isso por vezes não era necessario a procura. Era somente tentar e sonhar em conhecer, viver o conhecer, porque este pode ser vasto. Mais porém o saber que não se procura pode ser em suma a mais cavalar prova de que existe a busca. Então as vezes as verdades saiam como forma de mentir que havia busca. Somente era necessario buscar e isso já bastava para ser medonho, porque as vezes não sentia necessidade de busca, mais era sofrido negar que houvesse ... e então voltava a se retrair e iludir-se das mentirosas verdades, de que bastava somente não buscar, que iria ser forte não buscando, ou somente sonhando em não buscar. E então tudo parecia doce. Pois amargo era somente o não pensar. O não adquirir.
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