Sabia que a vida era misturar-se a ela. Abriu o baú e recolheu as antigas fotos. Recortou uma por uma. Queria esquecer seu passado e as cicatrizes que a deixavam atordoada. Pensou, "não tenho como recortar também as memórias". Percebeu que o seu passado estava em uma estante de vidro como livros dividos, expostos e empoeirados.
Jogou os recortes dentro do baú. Enterrou. O velório de suas lembranças mantinha somente a sua presença, intacta. Como um inferno de passagens atiradas para fora do portão, decidiu que iria afastar-se das pessoas, como se fosse possível esquecer certas coisas. Naquele instante, a claridade entrou pela janela. Escutou uma voz passear pelo quarto, mas nem deu importância. Deitou na cama e suspirou. Fechou os olhos. As lembranças e as vozes estavam ali.
Percebeu que os livros nunca sairiam da estante de vidro. Respirar era perigoso. A vida era misturar-se a ela.
domingo, 19 de dezembro de 2010
domingo, 21 de novembro de 2010
Em verdade é que talvez eu sempre tenha pedido tanto amar, tanto gostar. Que agora com tudo isso, talvez eu não saiba bem como agir. Pode lá parecer contradição, e sei que sou toda feita destas mas é simples, busca-se sempre tanto algo e quando o possui sobra-lhe exatamente o que ?! Ainda não sei.
Quero e sei que posso muito amar alguém, mais quem sabe o que fazer com amor, quem sabe como lidar com amor em sua essência real, nada se sabe. Talvez seja este um dos sentimentos mais 'urgentes' que existe, mas ainda assim sabe-se tão pouco, age-se tão pouco. Amor de qualquer modo é universalmente a mesma coisa, afinal, sente-se as mesmas sensações. Seria como decifrar um algo único, amar e sobressair-se sempre, é querer dar sentido a tudo, é querer ver sorrir, é querer abraçar e só sentir o mundo parar, é querer parar o mundo sem abraço só por um sorriso, é sentir-se tão sozinha quando se espera, e tão limitadoramente cheio quando há presença, amar é simplesmente querer explicar o mundo com palavras que você simplesmente quase nunca ousa dizer, amar é querer fazer do mundo uma espécie de cor que pra você não importa definir somente sentir, amar é ver em pequenas coisas imensos momentos, e amar é um tudo que você jamais saberia em si explicar, sem exemplificar de algum modo.
E não importa bem donde se vem a explicação, o sentimento em todos será sempre o mesmo. Existe um forte pressentimento dizendo que eu sem você é como você sem mim, é que ainda parece ser mais dramático quando se está só, mesmo que esperando uma visita do tal amor, é somente um vazio que parece ser saboroso, recheado de uma lembrança infinda, de detalhes mínimos que te fazem sorrir sempre, que te fazem retorcer o rosto em lembrar e querer neste exato momento abraçar, e olhar nos olhos... e não dizer muito, só pensar 'Existe Amor', afinal mesmo que se busque, sempre mais a explicação do porque se ama, ou do como se ama, o importante e realmente doce mesmo, é o sentir que se ama. E se as vezes escorrer algum tipo de lágrima, vai saber se não é lá um agradecimento silencioso dizendo entrelinhas que Te Quero.
Quero e sei que posso muito amar alguém, mais quem sabe o que fazer com amor, quem sabe como lidar com amor em sua essência real, nada se sabe. Talvez seja este um dos sentimentos mais 'urgentes' que existe, mas ainda assim sabe-se tão pouco, age-se tão pouco. Amor de qualquer modo é universalmente a mesma coisa, afinal, sente-se as mesmas sensações. Seria como decifrar um algo único, amar e sobressair-se sempre, é querer dar sentido a tudo, é querer ver sorrir, é querer abraçar e só sentir o mundo parar, é querer parar o mundo sem abraço só por um sorriso, é sentir-se tão sozinha quando se espera, e tão limitadoramente cheio quando há presença, amar é simplesmente querer explicar o mundo com palavras que você simplesmente quase nunca ousa dizer, amar é querer fazer do mundo uma espécie de cor que pra você não importa definir somente sentir, amar é ver em pequenas coisas imensos momentos, e amar é um tudo que você jamais saberia em si explicar, sem exemplificar de algum modo.
E não importa bem donde se vem a explicação, o sentimento em todos será sempre o mesmo. Existe um forte pressentimento dizendo que eu sem você é como você sem mim, é que ainda parece ser mais dramático quando se está só, mesmo que esperando uma visita do tal amor, é somente um vazio que parece ser saboroso, recheado de uma lembrança infinda, de detalhes mínimos que te fazem sorrir sempre, que te fazem retorcer o rosto em lembrar e querer neste exato momento abraçar, e olhar nos olhos... e não dizer muito, só pensar 'Existe Amor', afinal mesmo que se busque, sempre mais a explicação do porque se ama, ou do como se ama, o importante e realmente doce mesmo, é o sentir que se ama. E se as vezes escorrer algum tipo de lágrima, vai saber se não é lá um agradecimento silencioso dizendo entrelinhas que Te Quero.
domingo, 27 de junho de 2010
Isso que chamam de amor. Ao meu ver esse sentimento tão puro esta tão banalizado que perdeu totalmente o significado. Nunca acreditei nesse "os opostos se atraem" assim como nunca acreditei em alma gêmea. Me dizem sempre que um dia eu vou encontrar o cara que vai mexer com os meus sentidos ao ponto de me fazer ficar trêmula com as mãos suadas sem saber o que falar. Mas na minha concepção isso tudo não passa daquela doce ilusão sabe? É uma ilusão sim, porque se todas pessoas tivessem alma gêmea, e se essa alma gêmea fosse perfeita, não existiriam homens infiéis, muito menos amores não correspondidos. Ainda que minha vida vai muito bem e não acredito hoje que preciso de um cara do meu lado pra fazê-la melhor e nem do homem certo, porque convenhamos que não existe. O máximo que hoje em dia existe são meninos que melhor se encaixam em você. Porque o resto? O resto é o que se ouve em conto de fadas... Então, por favor, entenda o que eu custei a entender: "eu te amo" não é "bom dia". Só pronuncie essas três palavras quando tiver certeza que esta as usando corretamente!
quinta-feira, 17 de junho de 2010
Difícil mesmo, é pensar que na maioria das vezes eu estou odiando alguma coisa. Seja lá o que for que odeio tanto, vivo basicamente por este não suportar muitas coisas, mais como suportar pessoas que são tão pessoas, sentimentos que são tão sentimentos.
Não sei se só eu penso assim, mais impossível suportar a ideia de que pareço já ter vivido tudo isto, e sei como agir cada pequeno pedaço de cada pequeno ser, e engraçado mesmo é pensar que quase nunca me surpreendo e quando acontece me parece ser roubado uma parte única de mim. O conhecimento de algo que nem eu mesma saberia explicar. Não sei explicar e quando tento o fazer pareço me perder em milhares de pedaços estranhamente malucos e sem nexos, mais é como se eu soubesse como cada passo pode ser dado, como se cada pequeno gesto fosse já previsto por mim a algum tempo, e isso me irrita pelo fato de eu simplesmente 'saber'. Paradoxo e irônico pensar assim. Afinal o que mais busco é saber, mais quanto mais sei do outro, mais me limito a ser 'Eu', mais passo a ser a metade estranha e dolorida de querer odiar um todo. Nem sei se de todo mal isso seja válido, sei que de todo mal sou eu feita, o que de fato não é tão ruim. Afinal mal é um dos poucos prazeres que resta ao ser, o poder ser maligno para poder se sentir imenso e pequeno ao mesmo tempo, e o que ainda mais me irrita é esta necessidade imensa de eu querer me explicar, como se fosse aliviar algo para mim mesma, como também fazem a maioria das pessoas, tentam se justificar de o porque serem, ou agirem. Simplesmente aprende-se com o tempo que explicar-se, ou querer explicar o outro é tão impossível quanto saboroso e inóspito. Porém, contraditório é realmente pensar que vivemos por um único e imenso fim.
Não sei se só eu penso assim, mais impossível suportar a ideia de que pareço já ter vivido tudo isto, e sei como agir cada pequeno pedaço de cada pequeno ser, e engraçado mesmo é pensar que quase nunca me surpreendo e quando acontece me parece ser roubado uma parte única de mim. O conhecimento de algo que nem eu mesma saberia explicar. Não sei explicar e quando tento o fazer pareço me perder em milhares de pedaços estranhamente malucos e sem nexos, mais é como se eu soubesse como cada passo pode ser dado, como se cada pequeno gesto fosse já previsto por mim a algum tempo, e isso me irrita pelo fato de eu simplesmente 'saber'. Paradoxo e irônico pensar assim. Afinal o que mais busco é saber, mais quanto mais sei do outro, mais me limito a ser 'Eu', mais passo a ser a metade estranha e dolorida de querer odiar um todo. Nem sei se de todo mal isso seja válido, sei que de todo mal sou eu feita, o que de fato não é tão ruim. Afinal mal é um dos poucos prazeres que resta ao ser, o poder ser maligno para poder se sentir imenso e pequeno ao mesmo tempo, e o que ainda mais me irrita é esta necessidade imensa de eu querer me explicar, como se fosse aliviar algo para mim mesma, como também fazem a maioria das pessoas, tentam se justificar de o porque serem, ou agirem. Simplesmente aprende-se com o tempo que explicar-se, ou querer explicar o outro é tão impossível quanto saboroso e inóspito. Porém, contraditório é realmente pensar que vivemos por um único e imenso fim.
quarta-feira, 9 de junho de 2010
Dor é assim mesmo, arde, depois passa. Que bom. Aliás, a vida é assim: arde, depois passa. Que pena. A gente acha que não vai agüentar, mas agüenta: as dores da vida. Pense assim: agora tá insuportável, agora você queria abrir o zíper, sair do corpo, encarnar numa samambaia, virar um paralelepípedo ou qualquer coisa inanimada, anestesiada, silenciosa. Mas agora já passou. Agora já é dez segundos depois da frase passada. Sua dor já é dez segundos menor do que duas linhas atrás. Você acha que não, porque esperar a dor passar é como olhar um transatlântico no horizonte estando na praia. Ele parece parado, mas aí você desvia o olho, toma um picolé, lê uma revista, dá um pulo no mar e quando vai ver o barco já tá lá longe. A sua dor agora, essa fogueira na sua barriga, essa sensação de que pegaram sua traquéia e seu estômago e torceram como uma toalha molhada, isso tudo - é difícil de acreditar, eu sei - vai virar só uma memória, um pequeno ponto negro diluído num imenso mar de memórias. Levante-se daí, vá tomar um picolé, ler uma revista, dar um pulo no mar. Quando você for ver, passou.
domingo, 23 de maio de 2010
quinta-feira, 20 de maio de 2010
quarta-feira, 3 de março de 2010
domingo, 28 de fevereiro de 2010
terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Hoje definitivamente é um dia cinzento pra mim.O meu coração abriga uma torcida em plena final de campeonato, todos borbulhando de ansiedade. Em alguns momentos do dia acho que o meu pobre coração é uma bateria de escola de samba em frente da comissão julgadora, dá aquela paradinha e freneticamente começa a tocar. Pensar no futuro me faz gostar menos do meu presente, de querer voltar ao passado, não pra deixar de fazer alguma coisa – isso não! – é uma vontade de acrescentar na minha história coisas pra me agarra agora, nesse presente angustiado. Hoje mesmo, queria muito ter algo definido, não no sentido de acabado, mas digamos encaminhado. É hoje sinto-me perdidamente desorientada – sem medo – apenas exageradamente angustiada. Enfim, desabafo de começo de tarde.
sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010
Tem dias em nossas vidas que aprendemos a dividir as pessoas, não que seje de agrado nosso, mais por dever da propria natureza , ou por satisfação da vida. Quando aprendemos a dividir, vemos que grandes coisas nos revelam certam pessoas, revemos que nem todas as pessoas que cruzaram nosso caminho são as que queremos no nosso dia a dia, e que algumas, ainda com as decepções é a que mudaram nossos planos e nossa forma de pensar. Acredito que tudo na vida não acontece por acaso, acredito que muitas das quais entram em nossa rota tem um grande compromisso, seje do pior para o melhor. Hoje em dia não é tão dificil você ouvir um ' eu te amo ' , hoje em dia você olha pro lado observa pessoas uma traindo a outra, vê incapacidade no ser humano, e tudo como se fosse normal. O mundo em que vivemos temos duas opçoes saber lidar com toda as pessoas ou apenas saber fingir que todas sao amaveis, eu optei pela primeira, e meu maior erro foi confiar demais, eu confiei tanto que esqueci que todos são mentirosos e lutam pelo interesse de cada um e ainda sim existiram pessoas que não contentes com meu interesse e do dela, quis muito mais do que eu podia dar, quis tanto que eu fiquei tão cega a ponto de não saber mais quem era quem.
Tudo na vida tem um preço, um dia ganhamos e outro perdemos, hoje não confio nas pessoas, se eu já tinha um pé atras, hoje em dia tenho os dois.
Tudo na vida tem um preço, um dia ganhamos e outro perdemos, hoje não confio nas pessoas, se eu já tinha um pé atras, hoje em dia tenho os dois.
quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010
Frio, gélidos os corações. Corações cansados de pulsar - sentimentos inatingíveis. Desejos intocáveis, desistência sem tentativas, tentativas sem êxitos. Frenesi, fracasso, desilusão.Pensa-se, exigem-se atitudes diferentes. Em vão. Nada vinga, ou vive. Só a dor parece ser resultado da luta. Neste jogo é preciso encarar a perda como vitória para não desistir. Este é o lema: não desistir. Melhor está por vir...está?! Não desistir... Forças para continuar. Viver, sonhar, lutar. Força para escrever, conseguir libertar. Força, libertação e paz.
domingo, 14 de fevereiro de 2010
Hoje não falarei por meio de metáforas. Não cantarei o Amor. Não falarei nem de sofrimento, muito menos de dor. Tive a alma invadida por um sentimento caloroso e empolgante: a alegria - um pulso de felicidade; havia tempo que esta não fazia de mim sua moradia - pelo menos não assim tão completa e vivamente.
Foi exatamente quando parei de procurar a felicidade que ela mostrou-se para mim. Tão clara, tão viva, tão ao alcance das mãos, que dá medo de acreditar. Pode até ser que ela não se concretize efetiva e plenamente, mas o mais importante é que já me sinto motivada. Já vejo uma "luz no fim do túnel"...
Ontem encontrava-me desmotivada, sem rumo...E hoje...ah, hoje!... Sou assim um fluxo contínuo-inconstante. Ora feliz, ora triste. Ora motivada, ora desmotivada.
Sem falar nas coisas (talvez absurdas) que pensei antes de deparar-me com "a motivação". Por que muitas vezes o mundo parece conspirar contra mim...Queria saber de onde vem esse sentimento de "perseguição", talvez seja dela...da insegurança! Mas não sei ao certo, ainda há muito o que se descobrir...! Mas nada disso importa-me, quero aproveitar o que estou sentindo agora.
Foi exatamente quando parei de procurar a felicidade que ela mostrou-se para mim. Tão clara, tão viva, tão ao alcance das mãos, que dá medo de acreditar. Pode até ser que ela não se concretize efetiva e plenamente, mas o mais importante é que já me sinto motivada. Já vejo uma "luz no fim do túnel"...
Ontem encontrava-me desmotivada, sem rumo...E hoje...ah, hoje!... Sou assim um fluxo contínuo-inconstante. Ora feliz, ora triste. Ora motivada, ora desmotivada.
Sem falar nas coisas (talvez absurdas) que pensei antes de deparar-me com "a motivação". Por que muitas vezes o mundo parece conspirar contra mim...Queria saber de onde vem esse sentimento de "perseguição", talvez seja dela...da insegurança! Mas não sei ao certo, ainda há muito o que se descobrir...! Mas nada disso importa-me, quero aproveitar o que estou sentindo agora.
quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010
Uma dor apanhou-me hoje. Mas não era uma dor qualquer, era a dor de não ter. E não era um "não ter" qualquer: era o "não ter" você! Sim, você que está tão longe e ao mesmo tempo tão perto.
Ora, mas como isso é injusto! Lógico que eu tenho você. Ter não é tocar. Ter é conhecer, compreender, sentir com olhos e, mais profundamente, com o coração. É impressionante como,deveras, conheço-te; como através de uma expressão, um gesto, uma palavra, eu consigo decifrar-te. Ah, se eu pudesse...
Se eu pudesse?! Não, não, afasto-te idéia ...! Isso é, e será, um dos sentimentos mais ideais e puros, intocáveis, sagrados. Coloco-me diante do seu pedestal e adoro-te. Não é preciso mais nada, só a sua felicidade basta-me.
Este é o Amor, o verdadeiro Amor. Aquele que não cobra, não exige, apenas manifesta-se em forma de compreensão, de ombro amigo, de palavras de carinho e apoio. Este Amor não é caprichoso, nem egoísta, permite a sua individualidade.
Meu Amor é perfeito, mas eu não sou tão perfeita! Daria tudo para que ele não fosse tão Ideal assim ....
Eu sou "dono de um amor sublime, mas culpado por quere-la como quem a olha na vitrine, mas jamais podera te-la"*
*Legião Urbana*
Ora, mas como isso é injusto! Lógico que eu tenho você. Ter não é tocar. Ter é conhecer, compreender, sentir com olhos e, mais profundamente, com o coração. É impressionante como,deveras, conheço-te; como através de uma expressão, um gesto, uma palavra, eu consigo decifrar-te. Ah, se eu pudesse...
Se eu pudesse?! Não, não, afasto-te idéia ...! Isso é, e será, um dos sentimentos mais ideais e puros, intocáveis, sagrados. Coloco-me diante do seu pedestal e adoro-te. Não é preciso mais nada, só a sua felicidade basta-me.
Este é o Amor, o verdadeiro Amor. Aquele que não cobra, não exige, apenas manifesta-se em forma de compreensão, de ombro amigo, de palavras de carinho e apoio. Este Amor não é caprichoso, nem egoísta, permite a sua individualidade.
Meu Amor é perfeito, mas eu não sou tão perfeita! Daria tudo para que ele não fosse tão Ideal assim ....
Eu sou "dono de um amor sublime, mas culpado por quere-la como quem a olha na vitrine, mas jamais podera te-la"*
*Legião Urbana*
node
A angústia da não-satisfação é uma das mais cortantes e agudas. Fonte das mais loucas ansiedades e insegurança. Medo inconstante do desconhecido que atormenta mesmo sem dó nem piedade, incessante e corriqueiro. Pesado e despudorado.
Nó que ata e demora a desatar na garganta, que abre e fecha tentando engolir seco o orgulho ferido. O desconhecido sempre amedronta por não saber o alvo certo a ser combatido. O coração acelera na velocidade dos pensamentos tortuosos e incontroláveis - limite tênue entre a tristeza e o desespero em vão.
Olhos respondem marejados ao sentimento que sufoca a alma e o peito. A única certeza é a não-certeza de todas as coisas no mundo. Esse é o mistério da vida.
Nó que ata e demora a desatar na garganta, que abre e fecha tentando engolir seco o orgulho ferido. O desconhecido sempre amedronta por não saber o alvo certo a ser combatido. O coração acelera na velocidade dos pensamentos tortuosos e incontroláveis - limite tênue entre a tristeza e o desespero em vão.
Olhos respondem marejados ao sentimento que sufoca a alma e o peito. A única certeza é a não-certeza de todas as coisas no mundo. Esse é o mistério da vida.
terça-feira, 9 de fevereiro de 2010
Porque será que as coisas sempre acontecem da última forma que a gente espera acontecer? às vezes eu acho que o “complicado” faz parte da vida. Bom, isso é fato, faz parte sim. Só que quando a gente acha que vai conseguir algo com mais facilidade, acaba sendo complicado pra caramba. Será que a vida gosta de surpreender? talvez… pode ser que sim…. e eu creio que tudo isso tenha um propósito. Dessa vez, talvez pelo nervosismo e tudo mais, eu ainda nao tenha refletido da forma como deveria pra encontrar esse propósito… mas certamente ele existe…. e como tudo que é difícil sempre nos ensina boas lições… dessa vez não será diferente.
quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010
cada um sabe a dor e a delícia de ser oque é.
Descobri-me difícil. Difícil, difícil, difícil. O que é, afinal, esse problema interpessoal de ser difícil? Será falar a verdade? Será se fantasiar de forte e no fundo ser frágil? Será fazer tempestade em gotas d’água? Será deixar o coração falar sempre mais alto? Será não ter medo de dizer o que se sente e o que se pensa? Será arriscar tudo em busca do que se sonha? Será não saber dizer eu te amo até ter certeza de tal amor? Se isso tudo fechar o pacote pra uma pessoa difícil, então eu dou a testa pra que me rotulem. Eu realmente sou difícil. E assumo cada pedacinho meu com extremo orgulho em SER. Sou difícil quando respeito meu próprio coração acima de tudo e já não permito que ninguém o desrespeite por mim, porque nem eu tenho esse direito. Sou difícil quando equipo esse mesmo coração com toda a coragem do mundo e com mil alto-falantes e assumo todas as conseqüências do que esse coração difícil e errante pode dizer. É isso mesmo. Eu assumo todas as conseqüências, corro todos os riscos e canto sem censuras e sem pudor. Nunca me importei (e realmente não me importo) com o que pensariam de mim. Chata, sistemática, anti-social, antipática e o que mais você quiser. Mas sincera. Nunca sofri calada e definitivamente nunca vou sofrer. Não penso quase nunca. Raramente. Eu só sinto. E esse é o azar que EU assumo. Não penso pra falar e nem pra agir. Mas sinto muito antes de mais nada. É que o sentir não barra nada. Pelo menos não o meu sentir. Acho que meus verbos são AMAR e EXPRESSAR. E eu considero justa toda forma de amor. E eu considero justa toda forma de expressão. E faço quase tudo que me pedirem, mas não caio no senso comum. Não me expresso com simples e vulneráveis “eu te amo”. Amo do meu jeito e torço pra que percebam. Porque amor... Amor dentro de mim eu tenho!
Não sei se abro os olhos para os tons do mundo ou se os mantenho fechados e me declaro eternamente virgem da vida. Não sei se entro em jejum por dias, semanas, meses, pela vida inteira, ou se engulo tudo de uma vez só. Não sei se espero a largada e por fim me comporto como gente sã que não sou ou se fujo agora mesmo e sem deixar pistas. Não sei se participo do jogo, se cumpro as regras, se entro na fila de qualquer migalha, se danço conforme a música ou se finalmente explodo nessas minhas cores que têm o péssimo costume de irritar os olhos de quem me vê. Minhas cores são luminosas e não fazem bem às retinas comuns como a sua. Preciso de uma pupila dilatada que vai, silenciosamente, me entender, sem fazer o menor ruído. Preciso de um coração pelo avesso que me ajude a fotografar a vida. Porque não sou eufônica, sou eufórica. Não sou dosada, não sei ter medidas, não sei quando parar e corro demais. Tenho todas as cores que existem no universo dentro de mim.
segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010
Em dado momento da vida, a gente vai se tornando mais crítico, mais justo, mais centrado. É quando a gente amadurece. Alguns gostariam de ser criança para sempre, ter uma inocência infinda. Já eu, sempre quis liberdade. Sempre quis que me enxergassem como alguém madura, talvez assim, pudessem me dar maiscrédito, e consequentemente, mais liberdade. Até hoje sou assim. Talvez seja o motivo de eu adorar trilhas, acampamentos, esse tipo de coisa. Assim eu me sinto mais liberta, me sinto dona de mim. Nunca gostei de regras, de horários, de pessoas dizendo o que eu devo ou não fazer. Nasci pra ser livre, pra fazer o que eu quero, o que eu gosto, a hora que tenho vontade. Sei que isso pode não ser bom pra mim, mas sei que mesmo tendo toda essa sede de liberdade, saberei ponderar, por querer o melhor pra mim. Quero minha liberdade, meu direito de escolha, quero poder tomar minhas decisões sem depender da aprovação de terceiros. Bons tempos estão por vir.

As emoções são como as cores da alma, são espetaculares e incríveis. Quando você não sente, o mundo fica opaco e sem cor. As emoções simplesmente são. Nem boas nem ruins, apenas existem. Os paradigmas dão força às percepções e as percepções dão força às emoções. Só porque você acredita firmemente numa coisa não significa que ela seja verdadeira. Disponha-se a reexaminar aquilo em que acredita. Quanto mais você viver na verdade, mais suas emoções irão ajudá-lo a ver com clareza.
quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

É chegada a hora de rever velhos conceitos, mudar opiniões, reciclar o pensamento. Hora de dor que abre os olhos da alma e nos coloca à prova do mundo.
Há uma imensa janela e o que a partir dela se vê é o abismo. Onde está o limite que delineia o fim? Neste momento mudamos, tardios e desolados, mesmo sabendo que o "pulso ainda pulsa", como já dizia a música do Titãs. Estamos mutilados e sob o efeito de um reflexo de luz que arde os olhos (como quando ficamos por horas sem vê-la). Sente-se a ausência da certeza e, então, a certeza do vazio corroendo este chumbo de verdades concretas, inabaláveis e...frágeis.
Tão frágeis que se desaguam e se desmancham, correndo pelos caminhos curvilineos da razão passional de outrora, que se desfez em tormento, dor e lamentação.
Há uma imensa janela e o que a partir dela se vê é o abismo. Onde está o limite que delineia o fim? Neste momento mudamos, tardios e desolados, mesmo sabendo que o "pulso ainda pulsa", como já dizia a música do Titãs. Estamos mutilados e sob o efeito de um reflexo de luz que arde os olhos (como quando ficamos por horas sem vê-la). Sente-se a ausência da certeza e, então, a certeza do vazio corroendo este chumbo de verdades concretas, inabaláveis e...frágeis.
Tão frágeis que se desaguam e se desmancham, correndo pelos caminhos curvilineos da razão passional de outrora, que se desfez em tormento, dor e lamentação.
A angústia da não-satisfação é uma das mais cortantes e agudas. Fonte das mais loucas ansiedades e insegurança. Medo inconstante do desconhecido que atormenta mesmo sem dó nem piedade, incessante e corriqueiro. Pesado e despudorado.
Nó que ata e demora a desatar na garganta, que abre e fecha tentando engolir seco o orgulho ferido. O desconhecido sempre amedronta por não saber o alvo certo a ser combatido. O coração acelera na velocidade dos pensamentos tortuosos e incontroláveis - limite tênue entre a tristeza e o desespero em vão.
Olhos respondem marejados ao sentimento que sufoca a alma e o peito. A única certeza é a não-certeza de todas as coisas no mundo. Esse é o mistério da vida.
Nó que ata e demora a desatar na garganta, que abre e fecha tentando engolir seco o orgulho ferido. O desconhecido sempre amedronta por não saber o alvo certo a ser combatido. O coração acelera na velocidade dos pensamentos tortuosos e incontroláveis - limite tênue entre a tristeza e o desespero em vão.
Olhos respondem marejados ao sentimento que sufoca a alma e o peito. A única certeza é a não-certeza de todas as coisas no mundo. Esse é o mistério da vida.
sábado, 16 de janeiro de 2010
Dentro da noite veloz, o silêncio de sons e sombras desliza ,em cores enluaradas através da trilha brilhante. A madrugada traz sentimentos escondidos, traz à tona fantasias, pensamentos e sonhos...enquanto as estrelas vibram, num maravilhoso som celestial e misteriosamente lindo. Minha sombra se confunde entre os vultos, numa dança mágica. Enquanto os seres noturnos velam pelos amores secretos, lagartasaguardam a luz do dia para voarem, borboletas. E a música da terra soa pura, tocada por anjos e cantada por fadas!
As árvores tecem, calmas, o mantra dos ventos, apontandoo céu, como um louvor à natureza... lembrando que cada momento é abençoado pelo UNIverso, que cada ser vivo é ILUMINADO!
As árvores tecem, calmas, o mantra dos ventos, apontandoo céu, como um louvor à natureza... lembrando que cada momento é abençoado pelo UNIverso, que cada ser vivo é ILUMINADO!
quinta-feira, 14 de janeiro de 2010
A noite é fria... As lembranças são quentes, e os pensamentos fervem! Talvez eu tenha passado o dia um pouco triste, mas não o suficiente para me abalar a ponto de desejar uma fuga alcoólica, por exemplo. Não. Permaneci em um nível sublime de sentimentos, tendo paz na lembrança de um olhar. Saudades, esta é a grande realidade de meus dias.
domingo, 10 de janeiro de 2010
Não posso mais amar ao que não conheço. Não por falta de amor ou de querer, falando a verdade mesmo é mais por falta de quem amar. Amo meus pais, amo meus irmãos, amo minhas avós, mas isso não supre o excesso de amor que dentro de mim tem de montes. Se o amor fosse caixas de encomendas, estaria eu com todo o espaço ocupado por elas e talvez até andaria dentro d’uma delas. Não é fácil encontrar alguém, além do mais não é somente pegar a primeira pessoa que eu ver passar na rua e dizer “-Você é o meu amor de agora em diante.” Não se escolhe amor. Também não se implora por ele, acho que amor não tem a ver com humilhação.Creio que pedir, sim. Pedimos por amor de maneiras sútis e frágeis que não há declaração de amor mais sublime. Pedimos amor com os olhos, quando nosso coração bate mais rápido e a sensação que se tem é que ele parou. Pedimos amor com um sorrisão tão lindo que sua antenticidade não pode sequer se questionar. E pedimos amor com o coração, quando ele aponta na direção de um alguém, sussurrando baixinho no nosso ouvido -”Aquele alí.” Basta ele dizer isso e já estamos pedindo por amor.
Mas já faz algum tempo que o meu coração permanece emudecido… Algumas vezes ele até solta um suspiro ou outro, mas não passa disso. Eu não quero suspiros, eu quero berros! Quero sentir meus tímpanos explodirem tamanha a vibração do som do meu coração pedindo. Quero longos suspiros que partam da minha boca e também quero meus olhos se enchendo de ternura ao olhar pra alguém. Quero me sentir viva de novo, de uma maneira que só se sentindo pra entender, não adianta explicar. Amar não é para fracos, é para os fortes. Só se ama quando se supera toda e qualquer arrogancia e sensatez, porque do amor é feito também a falta do senso. Não se precisa de senso para amar, é preciso de amor para amar, e isso todos nós temos, nem que seja fracionado, parcelado ou escondido, temos dentro de nós. A razão não ajuda também, não colabora. Quando se é sensata, se perde as melhores partes do sentimento, que é saborear a imaginação do futuro ao lado do objeto do amor. Sentir amor e sentir-se amada é do tipo que te leva à lua e te deixa lá. Quero que um simples beijos virem sinfônias aos ouvidos, quero que o calor que emana do corpo do ser amado queime com chamas carinhosas meus dedos e de tanto querer começo a desejar. Desejo tão intesamente, e dizem que quando se quer muito algo, ela logo está por vir. Então desejo também que não demore! A solidão deseja férias e eu vou dar o que ela quer, e se possivel, assim que ela voltar ao trabalho, demiti-la imediatamente.
Pedir amor é o ato mais humano que se há de fazer. Sussurras ternuras ao pé do ouvido é a conquista mais gostosa que todo e qualquer ser humano pode imaginar e querer. Pedir amor é pedir vida.
Mas já faz algum tempo que o meu coração permanece emudecido… Algumas vezes ele até solta um suspiro ou outro, mas não passa disso. Eu não quero suspiros, eu quero berros! Quero sentir meus tímpanos explodirem tamanha a vibração do som do meu coração pedindo. Quero longos suspiros que partam da minha boca e também quero meus olhos se enchendo de ternura ao olhar pra alguém. Quero me sentir viva de novo, de uma maneira que só se sentindo pra entender, não adianta explicar. Amar não é para fracos, é para os fortes. Só se ama quando se supera toda e qualquer arrogancia e sensatez, porque do amor é feito também a falta do senso. Não se precisa de senso para amar, é preciso de amor para amar, e isso todos nós temos, nem que seja fracionado, parcelado ou escondido, temos dentro de nós. A razão não ajuda também, não colabora. Quando se é sensata, se perde as melhores partes do sentimento, que é saborear a imaginação do futuro ao lado do objeto do amor. Sentir amor e sentir-se amada é do tipo que te leva à lua e te deixa lá. Quero que um simples beijos virem sinfônias aos ouvidos, quero que o calor que emana do corpo do ser amado queime com chamas carinhosas meus dedos e de tanto querer começo a desejar. Desejo tão intesamente, e dizem que quando se quer muito algo, ela logo está por vir. Então desejo também que não demore! A solidão deseja férias e eu vou dar o que ela quer, e se possivel, assim que ela voltar ao trabalho, demiti-la imediatamente.
Pedir amor é o ato mais humano que se há de fazer. Sussurras ternuras ao pé do ouvido é a conquista mais gostosa que todo e qualquer ser humano pode imaginar e querer. Pedir amor é pedir vida.
Tudo o que escrevo é igual. Jamais chegarei ao agudo do diferente. Inclino-me sem esperança ao alcance daquilo que não posso tocar: tudo aquilo que é extremo e distinto. O esforço que para mim é em vão, contudo, não é de longe minha dor, é minha alegria de não ter que fazer coerência com o que digo. Tudo que vou dizendo é palpável, não invento nada. Eu escrevo manso, com mãos humildes de analfabeta. Mas eu sou feliz. Felicidade difícil eu sei, mas felicidade. E acredite também quando digo que é com dificuldade com que escrevo, pois na verdade eu não sei escrever, o que eu faço aqui é história real, dura e transparente. E ser transparente é ser extremo, extremo pela verdade que devemos ao mundo. E é nessa extremidade que invado o universo do diferente. Do oco.
sábado, 9 de janeiro de 2010
Ela não o queria dela. Queria apenas acompanhar a respiração dele, e saber o que o silêncio diria naquele momento. Queria saber dele nada mais que o nome, ou nem isso, e enxergar nos olhos dele o que se fazia necessário saber. Queria ouvir os pensamentos dele, e senti-lo como o vento que invadia pela janela aberta e batia forte em sua cara. Queria sentir sua pele arder de contato, queria senti-lo junto, no mesmo ritmo. Queria seus corpos fundidos, um só, fundindo assim também suas dores e êxtases. Queria senti-lo forte, bem forte. Queria ela e ele assim desconhecidos. Ela não o queria dela.E sabia que sua casa já estava perto, e ele a deixaria lá despedindo-se apenas e sem jamais imaginar o que se passava em sua cabeça de menina. Sentiu então uma vontade enorme de dizer que ela não o queria dele – mas ele provavelmente nunca viria a saber sequer que ela o queria junto.E foi justo com ele, que ela conhecera há alguns minutos e só – foi justo com ele que aconteceu essa coisa estranha que lhe pulsava por dentro. Ela tinha a confiança de quem gosta por assim sentir, e não por ter um motivo – e ela nunca havia conhecido esse tipo de sentimento que chega assim, de repente, avassalador. Sentimento grande, enorme.Então ela olhou-o, ali mesmo do banco do passageiro. Ele não percebeu e continuou prestando atenção na estrada. Ela não entendeu e nem procurou entender o que sentia – àquele estranho ela já se entregava completamente, em pensamento. Ele que provavelmente nem a percebia ali. Então ela devorou-o com os olhos, e sentiu junto, tão junto, coesos como mar e céu. Desejou então viver pra sempre naquele momento, e desejou que a estrada fosse infinita.
sexta-feira, 8 de janeiro de 2010
Trazia alegria nos cabelos.
Seu corpo balançava na cadência do vento e seu olhar pedia pra ser lido.
O rosto, se emoldurado em tela, poderia ser apreciado como uma pintura de natureza viva.
Desabrochou o sorriso que tanto me desperta e eu o colhi com um nó a mais na garganta.
Passou despertando desejos e mais...
Vê-la existindo, faz a vida fazer de conta que faz algum sentido!
Seu corpo balançava na cadência do vento e seu olhar pedia pra ser lido.
O rosto, se emoldurado em tela, poderia ser apreciado como uma pintura de natureza viva.
Desabrochou o sorriso que tanto me desperta e eu o colhi com um nó a mais na garganta.
Passou despertando desejos e mais...
Vê-la existindo, faz a vida fazer de conta que faz algum sentido!
Quem sou eu?

Não sei ao certo, mas sei o suficiente para conviver bem comigo.Primeiramente tenho que admitir que sou um complexo de EU’s... Sou no mínimo dual, pois desses EU’s consigo identificar bem o que sente e o que pensa. Talvez essas sejam as minhas facetas dominantes. O EU que sente costume me conduzir pelos caminhos enquanto o EU que pensa fica a me alfinetar, no intuito de desviar os meus passos do itinerário escolhido...ou será o contrário? Só sei que no final acabam se entendendo.Outra dualidade refere-se à minha maneira de enfrentar as dificuldades do cotidiano. Em termos de fragilidade sou metade cristal e metade diamante, acho que sou um cristal por fora e um diamante por dentro... ou será o contrário?Tem mais uma coisa relevante em mim, e disso não sei ao certo se gosto...é que não tenho medo. Melhor dizendo, o medo não me amedronta...é bem verdade que de altura tenho pavor, mas acredito que sei voar!
Considero-me uma pessoa feliz, "fico triste só para descansar". Meus alicerces estão em coisas internas e sólidas, por isso as instabilidades do cotidiano dificilmente me abalam. Muitas vezes até me norteiam, pois servem tal como uma tapa na cara de um histérico...acordam para a realidade!Enfim, sou uma eterna menina - sonhadora. Mas uma forte mulher – realizadora. Gosto de intensidades e de mistérios. Fascina-me a voz do silêncio e as palavras do olhar... "o que me guia é um senso de descoberta." Assim, sigo tentando permanecer em equilíbrio na corda bamba esticada sobre o meu caminho...se cair? Levanto outra vez!!!
Considero-me uma pessoa feliz, "fico triste só para descansar". Meus alicerces estão em coisas internas e sólidas, por isso as instabilidades do cotidiano dificilmente me abalam. Muitas vezes até me norteiam, pois servem tal como uma tapa na cara de um histérico...acordam para a realidade!Enfim, sou uma eterna menina - sonhadora. Mas uma forte mulher – realizadora. Gosto de intensidades e de mistérios. Fascina-me a voz do silêncio e as palavras do olhar... "o que me guia é um senso de descoberta." Assim, sigo tentando permanecer em equilíbrio na corda bamba esticada sobre o meu caminho...se cair? Levanto outra vez!!!
terça-feira, 5 de janeiro de 2010
Ainda acho que precisamos evoluir, e saber que de fato agora existe e é onde se faz valer toda a pena, claro que se torna clichê dizer: "Viva o agora porque ele quem faz sentido". Porém já parou para pensar no quanto se perde ao pensar somente no amanhã. No como caminhar amanhã, no se levantar amanhã antes ou depois do horário vai interferir em sua vida cotidiana, enquanto tudo isso se passa em sua mente. Você passa pelo agora planejando um futuro deixando que o agora se torne simples passado, e bem o que contará no seu futuro que estava por planejá-lo simplesmente, que não muito a dizer pois não me lembro de muito somente me lembro de planejar.
Confesso que quero poder viver muito o agora. O que sinto agora, o que falo agora, o que simplesmente desejo agora. O amanhã quando chegar passo a pensar no que acontecerá porque irá se tornar agora. Não maldigo o passado ou futuro. Só não quero ter que planejá-los ou me arrepender. Quero não ter que, ler minhas mãos para saber que vou viver tanto a ponto de encontrar um grande amor. Me furtar de tantas coisas por ele. E morrer feliz por te-lo encontrado. Não preciso de uma bola de cristal me dizendo que terei que lutar por meu campo profissional pois demorarei a ter algo concreto mais será válido o esforço... Não é nada além do que sei que posso viver. Então não me programe. Deixe-me com meu agora, e viva também o seu agora. Porque fará mais sentido que planejar o futuro ou se frustrar por um passado.
Confesso que quero poder viver muito o agora. O que sinto agora, o que falo agora, o que simplesmente desejo agora. O amanhã quando chegar passo a pensar no que acontecerá porque irá se tornar agora. Não maldigo o passado ou futuro. Só não quero ter que planejá-los ou me arrepender. Quero não ter que, ler minhas mãos para saber que vou viver tanto a ponto de encontrar um grande amor. Me furtar de tantas coisas por ele. E morrer feliz por te-lo encontrado. Não preciso de uma bola de cristal me dizendo que terei que lutar por meu campo profissional pois demorarei a ter algo concreto mais será válido o esforço... Não é nada além do que sei que posso viver. Então não me programe. Deixe-me com meu agora, e viva também o seu agora. Porque fará mais sentido que planejar o futuro ou se frustrar por um passado.
Assinar:
Postagens (Atom)