domingo, 29 de novembro de 2009

Pra conta como é não poder escolher!
A gente pode escolher algumas coisas, fingi não poder escolher outras, e as vezes nem menos variedades de escolha, mais tem coisa que a gente não pode escolher de jeito nenhum!
Amar é uma coisa que a gente não escolhe quem ama, por quem ser amado outra coisa que a gente não escolhe. O sabor da pizza que seu amigo pagou mais também não escolhe. Não da pra escolher um chefe. Não posso escolher a cor da bixiga que vou encher no trampo. Não posso escolher do lado de quem sentar na escola. Não posso escolher nota da prova.
Um exemplo, posso escolher falar que te amo, mais não posso escolher tua resposta. Então escolho não falar, pra não ter nenhuma resposta negativa. Mais como sempre diz a minha prima, sempre pense que o não você ja tem, então tenta ter o sim.. Se não conseguir não mudou nada você já tinha o não mesmo. Mais sou fraca e não tenho coragem de te falar tudo o que eu to sentindo.
Outro exemplo, posso escolher a cor da bexiga, mais tenho que escolher entre a cor das selecionadas de acordo com a decoração, sendo assim é uma seleção menor de cores do que a da variedade que tem.
Posso escolher a minha nota, isso vai de acordo com o tanto que eu estudar, mais então tenho que escolher estudar, ou escolher a opção colar, mais não posso escolher quem vou colar afinal não é todo mundo que passa cola!
Tem mais um, você não pode escolher quem são as pessoas que vão estar na sua sala de aula, mais pode escolher qual dentre as que estão você quer andar.
Não pode escolher seus pais, mais pode achar um favorito entre os doois.
Não pode escolher irmãos, pra isso escolhe amigos.
Não pode escolher a cor da roupa quando é criança, mais pode escolher se negar a vestir a que sua mãe escolheu.
Não pode escolher presentes, mais pode escolher pessoas que vão te dar bons presentes pra sua festa.
Não pode escolher que livro ler pra escola, mais pode escolher um outro livro pra ler junto com o da escola.
Não pode escolher qual balada ir, mais pode escolher entre outros lugares pra ir no fim de semana.
Mais o amor, o amor esse você não escolhe de jeito nenhum! NENHUM

sábado, 28 de novembro de 2009

Compreensão

Hoje amanheci crua.Meu café está muito quente e minha língua queima toda vez que bebo um pouco. E não me importo. Me queimo. Vai queimando dentro de mim todos os resquícios de fragilidade que ainda restavam. Eram resquícios apenas.Sobra a rigidez implacável de mulher. Sinto-me tão mulher hoje! Não menina: mulher. E minha pontuação nem sempre é compreensível. Aprendi com Clarice, que dizia que a pontuação é a respiração da frase.Respiro assim. Pausadamente, cortadamente. E o ar que entra e sai dos meus pulmões também é assim. Cheio de fragmentos, cheio de grãos. E é arenoso. O que faz com que eu me queime mais com meu café, numa tentativa deplorável de acabar de vez com o que resta de mim.Sou um ser inconstante. Se não souber conviver comigo, sugiro que afaste-se. Eu não mudo. Eu me respeito. E estou morrendo a cada segundo, morrendo dentro de mim mesma e das minhas veias que pulsam desesperadamente.
Aprendi que nesta vida o que nos resta é a morte.

Você procura suas chances, e luta para ser alguém melhor. E todas as tentativas foram em vão. Ninguém nunca escuta, enquanto você grita, querendo sair de dentro do seu corpo, para estar em uma posição mais agradável. Não existem lugares onde se possa sentir em casa. Não há mais nada. Tudo foi embora, fugindo pelos dedos. E você chora inutilmente como todas as outras vezes, e quer entender porque tudo acabou assim. Suas intenções eram boas, a sua vontade era verdadeira, seus sonhos eram inocentes diante do mundo.Respostas não caem do céu. Esse céu coberto de nuvens escuras que só chovem em você. Enquanto alguém sorri, em uma felicidade distante, que você nunca conseguiu alcançar….Só há dor…E uma única saída.

Eu apenas continuo existindo.

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Melodia triste vinha de seu quarto. Sua voz rouca e absurdamente perfeita atravessava a rua até meus ouvidos junto com a sensação de pesar...
Triste. Triste e bonito. Passei a esperá-lo todo dia. Quando o céu ficava laranja eu ia para varanda, sentava no frio mármore e escutava. Só escutava... ás vezes chorava.
A música era tão leve, tão translúcida, ... como fumaça. Como fumaça subia expandindo-se .Cheguei a sonhar com a música, triste e bonita, mas nunca mais a escutei.
Chorei sob o céu laranja, sem música alguma.

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Amar é ser irracional, e racionalmente desejo defenestrar tudo, absolutamente tudo. Carrego um peso horrendo que me frustra. Frustra levando-me a duvidar de mim mesma; a duvidar de tudo que é positivo ao meu redor. Sei que não posso, mas deixo a vontade de desistir invadir-me e sucumbo ao nada. De que me valem as tuas palavras hipócritas e os teus sorrisos tão efusivos se já não sou tão ingênua quanto pensas? Desconheces o meu mistério. Não sabes do que sou feita. Não sabes em que me transformei. E continuarás desconhecendo até que eu me canse deste jogo enfadonho. Estou cansada deste jogo... Cansada.

domingo, 22 de novembro de 2009

Talvez fosse para ser difícil. "Se fosse mesmo para ser fácil nos comunicaríamos por telepatia." Ou, talvez, eu tenha dificultado as coisas... "As coisas". Nem capaz de citar o nome sou.Foi difícil enxergar quando atravessei a fronteira entre o prazer e a dor. Isso deve ter alguma relação com o fato de eu escrever "prazer" ao invés de "amor". Ou não.
Caso leia, e perceba ser sobre você, não pense que estou arrependida, pois não estou. Pelo menos não pelo que pensa, se é que ainda sei o que pensas. Foi tudo um erro e quando errei de novo tudo se arranjou.Sinto, agora, que cada pedaço de meu ser tende ao erro. É como se eu pensasse que para direita se chega à esquerda e vice-versa, mas isso é uma só uma forma babaca de ser ver...O pior é que enquanto houver lembranças haverá martírio. Mas, não foi minha cara de mártir que te trouxe à mim?

sábado, 21 de novembro de 2009

Estranhos sentimento esse de querer. A gente passa a vida querendo. Por esperança, ou persistência, queremos sempre o que não podemos ter. Seria simples querer um céu azul ou uma flor amarela, mas queremos cores mais fortes. Vivemos querendo amores vermelhíssimos, quase roxos de tanta querência dele que temos. Queremos dinheiro, queremos sucesso, queremos poder... Queremos sempre mais e mais; E acabamos morrendo sempre com menos, muito menos do que aquilo que poderíamos ter conquistado se não quiséssemos sempre aquilo que está fora do nosso alcance.

quinta-feira, 19 de novembro de 2009


Eu já dei risada até a barriga doer, já chorei até dormir e acordei com o rosto desfigurado.Já me queimei brincando com vela. Eu já fiz bola de chiclete e melequei todo o rosto, já conversei com o espelho.Já me escondi atrás da cortina e esqueci os pés pra fora.Já passei trote por telefone, já tomei banho de chuva e acabei me viciando.Já roubei beijo, já confundi sentimentos, peguei atalho errado e continuo andando pelo desconhecido.Já tentei esquecer algumas pessoas, mas descobri que essas são as mais dificeis de se esquecer. Já fiz juras eternas, já escrevi no muro da escola, já chorei sentada no chão do banheiro.Já saí pra caminhar sem rumo, sem nada na cabeça, ouvindo estrelas. Já corri pra não deixar alguém chorando, já fiquei sozinha no meio de mil pessoas sentindo falta de uma só.Já vi pôr-do-sol cor-de-rosa e alaranjado, já olhei a cidade de cima e mesmo assim não encontrei meu lugar. Já acordei no meio da noite e fiquei com medo de levantar.Já apostei em correr descalço na rua, já gritei de felicidade, já roubei rosas num enorme jardim. Já me apaixonei e achei que era para sempre, mas sempre era um "para sempre" pela metade. Já chorei por ver amigos partindo, mas descobri que logo chegam novos, e a vida é mesmo um ir e vir sem razão. Foram tantas coisas feitas, momentos fotografados pelas lentes da emoção, guardados num baú, chamado coração.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

romantismo,frieza,autoridade,alegria,forte,estresse,confusa,chata...

algumas coisas que fazem parte de mim.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009


Eu acho engraçado essas histórias de 'casos' que passam na televisão do tipo: "Eu me envolvi com o marido da fulana".

E por incrível que pareça eu tenho um caso,um caso que já dura a oito meses,mas o meu 'caso' não é com o marido da fulana.O meu caso é meio que um rolo,tipo eu fico com ele quando dá.Quando eu tô namorando não rola,e vice-versa.Agora ele tá namorando isso quer dizer que não estamos ficando,mas a algumas semanas atrás nós saímos juntos (como amigos),foi perfeito.Fomos no Mangal,tomamos sorvete,pegamos chuva,conversamos em um banco de frente pro rio -o sol estava laranja- e por fim eu acabei dormindo deitada com a cabeça da barriga dele.
Tá e o mais imprecionante é que vivemos uma vida totalmente diferente,nem temos muitos amigos em comum.PERFEITO,digamos de passagem,e já nos conhecemos a tanto tempo e eu nunca nem cheguei perto de sentir paixão por ele.
"Paixão" essa palavra me faz lembrar do meu ex-namorado,é dez meses atrás eu tinha um.
Enfim... como já estou nessa parte de namoro,vou voltar a alguns meses anteriores,vou contar um pouco da minha história.´
Lá vai.
A maior parte da minha vida morei com minha tia e minha avó materna,meus pais foram as pessoas mais ausentes durante 15 anos.Então quando foi no ano passado,houve uma briga e minha mãe me tiro da minha avó -desgraça- isso me rendeu mais raiva.Tá eu nunca fui o exemplo da ternura,ao contrário sempre fui muito controladora,chata e mimada.
Há eu sou sonâmbula,e isso me rendeu micos,e uma trágedia.Uma vez quando já estava morando com a mamãe,eu peguei o carro dela,e bati,sofre poucos ferimentos,porém acordei.Fiquei com traumas,problemas psicológicos,cheguei a ir em um psiquiatra.
Em janeiro alarguei a pessoa que eu tanto gostava,e não senti tanta falta,e sinceramente até hoje ela não me faz muita falta.

Chega a ser cómica, essa minha 'história'.Mas é a minha 'história'.




sábado, 7 de novembro de 2009


queria poder ser invisível, pra que os problemas não me vejam, mais não posso fugir do meu destino, nunca fugi,porque vai ser hoje que vou fugir? letras, fotos, memórias, flashs na cabeça, música, travesseiro, óculos e a lua.


minha vida, meu destino.
Só notamos o Sol quando já estar de noite, dai percebemos que ele esteve lá o dia todo iluminando. Ás vezes pode ser tarde, pra dizer um eu te amo, ou até mesmo pra fazer um carinho.
bebia para despertar fantasmas distraídos,relia ou escrevia cartas apaixonadas,transbordantes de rosas e abismos. Exausto, então afogava-se num sono por vezes sem sonhos.(...)





Cansei...

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

É tão duro ás vezes perceber que você está sozinha, olhar em seu redor e não ver ninguém quando você precisa de um telefonema, de alguém que se preocupe contigo, que pergunte como foi teu dia, que esteja do seu lado pra te ouvir quando vocÊ está mal, não só quando e pra sair pra festa e se divertir, ás vezes deixamos escapar de nós, pessoas que realmente se importaram ou se importam ainda com nós, por besteria, por puro capricho.Mais infelizmente e a vida, temos que aprender a lida com isso, temos que aprender a seguir sozinho, a ter que busca força sozinho, mas nossa única esperança e Deus.

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Você tem tanta vontade de chorar, tanta vontade de ir embora. Para que o protejam, para que sintam falta. Tanta vontade de viajar para bem longe, romper todos os laços, sem deixar endereço. Um dia mandará um cartão-postal, de algum lugar improvável. Bali, Madagascar, Sumatra. Escreverá: penso em você.

Verdade Interior - Pequenas Epifanias
Não é de hoje que uma nostalgia me tomou por completo. Deu vontade de namorar de mãos dadas, e morrer de vergonha só em roubar um selinho. Uma saudade daquele tempo que beijo de língua era a maior subversão do mundo e que até a malícia que existia era uma malícia inocente. Os domingos sempre sem nada pra fazer que geravam as brincadeiras mais divertidas e inesquecíveis. Comunicar-se olhando nos olhos do outro, entender o que diziam as pupilas e confirmar com um riso no canto dos lábios; aquelas coisas que só a gente entendia. Não sei, mas tanta coisa se perdeu durante o tempo, e às vezes me dói pensar em tanta gente que passou em minha vida, dela fez parte e hoje em dia são meros conhecidos que esbarro pela rua e solto um “oi” até meio forçado. Por outro lado, até me estranho escrevendo essas linhas. Pareço uma velha relembrando décadas e décadas passadas, mas só tenho 15 anos, e a intensidade com que vivíamos aquele tempo está bem ali pertinho. E até parece que tudo foi ontem.
Aprendi que não posso exigir o amor de ninguém.Posso apenas dar boas razões pra que gostem de mim.

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Teus passos na escada ,tua voz nos ouvidos e consolo na boca. O olhar selvagem e triste ,o coração violento de uma noite de amor suspensa no espaço. A visão da vida ,o jeito e o caminhar ,o riso largo ,o riso de alegria e desprezo.É a infância que volta molhada da chuva ,coberta de sono ,como um circo armado na praça deserta.